Instituto de Pesquisa em Estudos Culturais e Ambientais Sustentáveis da Amazônia
Orgulhosamente, o IPEASA compartilha seu primeiro e-book entitulado "Déforestation en Amazonie brésilienne et impacts environnementaux sur les peuples des forêts".
E-book foi formado a partir dos painéis apresentados na exposição internacional de jornada de estudos realizado na universidade Paris-Descartes, em 2019.
São mais de 20 posteres em idioma francês, com tradução para o inglês.
Para baixar o e-book acesse o link abaixo.No dia 30 de outubro aconteceu a V Conferência Online do Instituto de Pesquisa em Estudos Culturais e Ambientais Sustentáveis da Amazônia (IPEASA).
Desta vez, o tema abordado foi "Covid-19 no Brasil" e contou com a participação da profa. Soeli Lemoine, profa. Clara de Paula Pimenta, profa. Denise Cardoso, profa. Liz Carmem Pereira, prof Carlos Silva, prof. Walber Abreu, profa. Claudina Maximiano, prof Vanildo Pereira, profa Alessandra de Souza, entre outros.
A calorosa discussão foi baseada no texto de SANDRA CAPONI entitulado "Covid-19 no Brasil: entre o negacionismo e a razão neoliberal".
Fotos da V Conferência do IPEASA:
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É com imensa alegria que o Instituto de Pesquisa em Estudos Culturais e Ambientais Sustentáveis da Amazônia - IPEASA - parabeniza Alessandra Korap Munduruku pelo Prêmio Robert F. Kennedy de Direitos Humanos.
Esta instituição, que já tem tradição de 37 anos em homenagear figuras que lutam por causas sociais, concedeu em 2020 esta premiação a Alessandra Munduruku como reconhecimento da luta em defesa de direitos de seu povo.
À frente da Associação Indígena Pariri, Alessandra Munduruku se destaca como liderança que luta pela manutenção do território indígena na região do rio Tapajós. Seu ativismo contra ameaças de destruição trazidas por projetos de exploração que degradam o ambiente e os povos desta região recebe o reconhecimento internacional com esta homenagem.
Que o exemplo desta liderança e deste povo contribua na conscientização da importância em conservarmos vidas de diversos grupos sociais que vivem na região do rio Tapajós, bem como em outras regiões das Américas. Em tempos de incertezas decorrentes dos modelos de desenvolvimento centrado apenas no crescimento econômico e sem a igualdade social, esta premiação ao ativismo de Alessandra Munduruku é um estímulo a continuarmos na luta por um mundo com mais justiça e direitos socioambientais.
Uma homenagem da profa. Denise Machado Cardoso em nome de todos do grupo IPEASA.
A Ecosia é um mecanismo de busca da Web online, que doa pelo menos 80% de sua receita excedente a organizações sem fins lucrativos que se concentram em reflorestamento e conservacionismo.
O ferramenta, que funciona como um mecanismo de buscas similar ao Google, ganha dinheiro com a venda de publicidade, mas parte do valor arrecadado é usada para patrocinar o plantio de árvores em áreas com desmatamento e queimadas, inclusive no Brasil.
Segundo a empresa alemã responsável pelo navegador, em média, são necessárias 45 pesquisas para plantar uma árvore. No total, já foram plantadas mais de 110 milhões de mudas.
O ECOSIA virou destaque no Brasil após um vídeo publicado pela atriz Laila Zaid em seu perfil do Instagram. Confira abaixo.
Para usa o ECOSIA no computador, basta acessar o site https://www.ecosia.org/. Já no celular, o usuário tem a opção de entrar no site pelo navegador ou baixar o aplicativo, que está disponível para celulares Android e iPhone (iOS).
Embora esteja disponível apenas em inglês, o buscador retorna pesquisas em português normalmente.
Além do ECOSIA, outras ferramentas também colaboram para o reflorestamento por meio de simples interações com os usuários. Veja mais clicando aqui.
O IPEASA apoia esta ideia!
O Instituto de Pesquisa em Estudos Culturais e Ambientais Sustentáveis da Amazônia (IPEASA) divulga o Projeto Ipê 3.
O objejtivo do projeto é combater as queimadas plantando uma árvore pela biodiversidade.
O Ipê é considerado a flor nacional e seu nome origina-se da língua indígena tupi e significa casca dura. O mesmo também é conhecido como pau d’arco, porque antigamente os índios utilizavam a madeira dessas árvores para fazerem os seus arcos de caça e defesa.
Para participar do projeto, doe uma muda de Ipê, levando ao Museu Aracy Paraguassu em Itaituba/PA.
As mudas doadas serão plantadas em escolas, igrejas, hospitais, quintais, ambientes adequados.
Vamos plantar para Mudar!
O Instituto de Pesquisa em Estudos Culturais e Ambientais Sustentáveis da Amazônia (IPEASA) divulga seu plano de atividade para os próximos mêses. Confira.
No dia 26 de setembro, os coselheiros científicos do grupo IPEASA Profa. Liz Carmem, Prof. Walber Abreu, Prof. Ribamar Silva, Profa. Denise Cardoso, Profa. Marineuza e Profa. Soeli Lemoine, se reuniram em conferência on-line para uma rica discussão sobre o Meio Ambiente.
A profa. Liz Carmem apresentou a diversidade dos ecossistemas brasileiros, falando sobre a importância da constituição dos nichos ecológicos na totalidade da floresta, da biosfera e da complexidade da vida no planeta, além de alertar sobre as tipologias biológicas que se perdem com a destruição pelo fogo.
O prof. Walber Abreu fez um mapa organizacional das políticas públicas brasileiras do meio ambiente, que ele denomina "A Governança Ambiental". Além disso, comentou sobre a influência da governança mundial de sustentabilidade, o papel do INPE no mapeamento dos desmatamentos no Brasil e as ameaças aos direitos dos povos indígenas.
A profa. Denise Cardoso fez uma profunda análise sobre o governo negacionista atual e de seus seguidores: como a universidade, os cientistas, os professores, o IPEASA, podemos combater o negacionismo atual? Que estratégias devemos buscar?
A profa. Soeli alertou para os acordos internacionais do BRICS e do MERCOSUL que favorecem a exploração do patrimônio genético brasileiro por empresas chinesas e europeias sem nenhum respeito às leis de meio ambiente.
Fotos da IV Conferência do IPEASA:
Ideias conclusivas dos debatedores:
A diretora da comissão científica do IPEASA e pesquisadora associada do CANTHEL, a profª associada Maria Soeli Lemoine, realiza videoconferência para refletir sobre ecoespiritualidade em tempos de coronavírus.
No dia 29 de agosto, alguns membros do grupo IPEASA se reuniram em conferência on-line para uma rica discussão sobre o livro autobiográfico do xamã Davi Kopenwa e o antropólogo Bruce Albert, "A Queda do Céu".
Alguns tópicos e falas de destaque: primeiro a introdutória da profa Soeli dos Anjos Farias que propôs o tema para debate sobre o povo Yanomami; Em seguida a abordagem da Profa Denise Machado Cardoso (GEPI/ UFPA) sobre o texto de Davi Kopenwa que na atualídade soa como uma narrativa "profética" dentro de sua cosmovisão, onde a queda do ceu é gerada pelo desequilíbrio e a insustentabilidade da exploração da natureza pelo sistema capitalista; E o prof Erwan (unesco) que ressaltou um dos aspectos mais originais do livro: o diálogo crítico entre um Xamã yanomami e a sociedade capitalista dominante.
O texto é uma obra simbólica que instiga a reflexão entre vários mundos! Vários pesquisadores estiveram presente na discussão: Profas Rosiane Gonçalves, Marilena Loureiro, Ana Lídia, Regina Lucirene Macedo de Oliveira, dentre outros.
Fotos da III Conferência do IPEASA:
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O grupo IPEASA, a partir da profa Beatriz, realiza intercâmbio com escolas de Itaituba/PA e promove a divulgação e ensino da capoeira.
Agradeçemos a todos os envolvidos, em especial às profª Eliete, Marcelene e Beatriz.
Título do projeto: FRUTAS PARA TODOS, ÁRVORES PARA O PLANETA
Local: Terreno do IPEASA e distribuição e replantação de mudas nas Aldeias Indigenas parceiras do projeto.
Período: 2021 a 2023
Coordenadora do projeto: Profa Soeli Farias e demains membros associados do IPEASA
Objetivos do projeto:
Ações: 1) Formação de pessoas interessadas; 2) Experimentação de um viveiro comunitario; 3) replantio coletivo nas comunidades mais atingidas pela deflorestação e ausência de arvores frutiferas e nativas; 4) mobilização de 5000 pessoas e 5 comunidades interessadas ao plantio (jornada de formação e oficinas diversas); 5) replantar 6000 pés de arvores frutiferas e nativas que fazem parte da cultura, da medicina tradicional e dos alimentos às comunidades locais.
A II conferência online do Ipeasa ocorreu em 08 de julho de 2020. Teve como tema "Raízes do Brasil" e a discussão foi baseada no contexto atual do Brasil e na leitura do livro de mesmo nome do autor Sérgio Buarque de Holanda.
Mais um guerreiro do povo Munduruku se foi devido ao COVID-19: o nosso grande vereador Elinaldo Krixi Munduruku. Mais uma vítima do genocídio do descaso em que vivem os povos indígenas. Que a sua luta continue por todos os membros do IPEASA, pelos seus sucessores, pelas comunidade Munduruku!
Vereador Elinaldo Krixi Munduruku em sua participação enquanto chefe indígena no I Colóquio International de Itaituba, em agosto 2018.
O IPEASA agradece a este amigo que não hesitou em representar seu povo na Câmara dos Vereadores de Jacaréacanga.
O IPEASA dá as boas vindas aos novos pesquisadores associados do grupo. São eles:
Emilson Frota de Lima - Mestre em Educação e Cultura. Pesquisador de "práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas sobre cultura Munduruku da Terra Indígena Kwata/Laranjal"
Dra Lidiany Carvalho - Engenheira Florestal e especialista em Ecologia de Florestas Tropicais
Prof Dr Anselmo Colares - Professor Titular da Universidade Federal do Oeste do Para, Ufopa. Áreas de atuação docente e pesquisa: História e filosofia da educação; formação docente, legislação educacional, metodologia e pesquisa educacional.
A I conferência online do Ipeasa ocorreu em 28 de junho de 2020. Teve como tema "A Raiz Humana da Crise ecológica" e "A Amazônia que eu quero", onde discutiu-se as políticas públicas do governo Bolsonaro sobre a Amazônia em tempos de pandemia.
"Temos que ter a lucidez que as 5 medidas que esse governo tomou foi pra fazer desaparecer toda a biodiversidade e trazer inúmeras pandemias pros Povos da Amazônia! Nós precisamos reagir!"
Participaram do encontro: Prof Eduardo Onofre (Universidade da Paraíba), Profa Denise Machado (UFPA), Profa Dra Marcia Bieri (Associação Batista de Apoio na Amazônia, Ipeasa/NAEA), Profa Dra Rosiane (Ministério da Aeronáutica, GEAMAZ/UFPA), Dr Paulo Melk (Secretaria do DES do Para/Ipeasa), Profa Dra Regina Lucirene (Museu Araci Paraguassu/Ipeasa).
Conferência no Portal: "Reflexões sobre a política do governo bolsonaro em tempos de pandemia (e os dilemas para a Amazônia - Por Anselmo Alencar Colares
Anselmo Alencar Colares é graduado em Pedagogia (UFPA, 1988); Especialista em Ensino Superior (UFPA, 1994); Mestre em Educação (UNICAMP, 1998); Doutor em Educação (UNICAMP, 2003); Professor Titular da Universidade Federal do Oeste do Pará, lotado no Instituto de Ciências da Educação (ICED), Curso de Pedagogia e Programa de Pós-graduação em Educação; Coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação na Amazônia - Doutorado Acadêmico (Associação em Rede - Polo Santarém/UFOPA); Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas História, Sociedade e Educação no Brasil (HISTEDBR, UFOPA); Presidente da Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS); Vice-reitor Ufopa ( 2014 - 2018); Sócio da ANPED, SBHE e sócio-fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHG-Tap); Docente na educação básica de 1981 a 1994, e posteriormente no ensino superior; Tem experiência na área administrativa, no ensino e na pesquisa; Atua principalmente com: História e filosofia da educação; metodologia e pesquisa educacional; formação de professores. É avaliador de instituições e de cursos pelo INEP/MEC desde 2008. Em 2012 concluiu pós doutorado em educação, na Unicamp, desenvolvendo pesquisa na temática da Educação Escolar Indígena.
Artigo: "O combate mapuche continua" - Por Nina Kolarek.
O artigo da dra Nina Kolarek é uma homenagem contra o genocídio dos povos indígenas da Amazônia!
É com pesar de dor, tristeza e solidariedade aos familiares, amigos e colegas, da perca de Luiz Alexandre, arqueólogo, que muito contribuiu para ações de pesquisa, acervos e peças para o Museu, além de ministrar cursos na área da arqueologia, e palestrante do I Colóquio do IPEASA. Suas contribuições, exemplos dedicação e profissionalismo não será esquecido para este museu.
"...Foi um dos primeiros profissionais a acreditar na INSIDE. Um profissional exemplar, com seus trabalhos de laboratório, bibliográficos e de coordenador de campo. Sua presença na empresa ajudou a elevar o nível dos serviços é contribuiu para que a empresa construísse sua excelência. A INSIDE agradece sua passagem pela terra, tendo sido um privilégio conhecê-lo e termos convivido com você Luiz Alexandre, descanse em paz amigo e obrigado por tudo."
Dr Wagner Weiga, da INSIDE
Uma Homenagem de:
Regina Lucirene Macedo - Diretora do Museu Aracy Paraguassú
Damião Cavalcante - Presidente da AAMAP
Soeli Farias Lemoine - Coordenadora do Comitê Científico do IPEASA
Associação dos Amigos e Diretoria do Museu Aracy Paraguassú
Em mais uma Ação do IPEASA, organizada pelas professoras Soeli, Elyne e a enfermeira Delza, foram entregues 100 máscaras na CASAI. O enfermeiro Nivaldo e a técnica de enfermagem Luziene receberam o lote e serão os responsáveis pela distribuição entre os Indígenas.
Fotos da entrega das máscaras ao Nivaldo e Luziene:
Em breve teremos as fotos da entrega das máscaras aos indígenas.
Acompanhe como aconteceu a primeira ação de entrega de máscaras pela equipe do IPEASA
É imensa a dor pelo desaparecimento dos nossos guerreiros Munduruku. O IPEASA repudia aqui o descaso completo do governo com os Povos Indígenas e da sociedade não-indígena que "nega" os únicos Povos que sabem conservar a vida no Planeta, o bem estar de todos!
O vídeo a seguir é um tributo do Neepes/Fiocruz ao Amâncio Ikon Munduruku, a todo povo Munduruku e a todos os povos indígenas que continuam a morrer pelo descaso e violência, mas mesmo assim ainda lutam pela vida e por dias melhores. Em 02 de junho de 2020 Amâncio faleceu vítima de Covid-19.
"Conheci o Cacique Vicente SAW em 1998, quando fui apresentada pelas enfermeiras que já atuavam na Aldeia Sai Cinza. Nós moravamos juntas na mesma casa do pessoal da saúde, em Jacaréacanga. Para observar os objetos fabricados pelos Munduruku, seu Vicente me convidou pra ir até o Sai Cinza e lá apreciei a fabricação das tipoias brancas e vermelhas, dos anéis, dos colares, dos arcos e flexas, dos echu, das peneiras, da tiragem e da massagem do açaí, das sarcabanas, etc. Seu Vicente Saw era um jovem adulto muito bonito, de olhos profundos como de um tigre, mas de ar sério: um lider! De lá, sempre que eu ia em Jacareacanga, seu Vicente vinha conversar comigo sobre o que eu havia descoberto de novo nos museus de fora sobre o meu objeto de estudos: a Cultura Material dos Povos Munduruku. Seu Vicente era um conselheiro exigente, não admitia erros quando se falava dos objetos materiais de sua nação. Muitas vezes me corrigiu! No dia 15 de Agosto de 2015, na Aldeia Jacarezinho, realizamos a II Oficina da Cultura Material dos Povos Munduruku, um trabalho de Ensino dos mais Velhos da Aldeia para a nova geração com o objetivo de perpetuar essa cultura milenar – Os professores de Arte Munduruku, que ensinam na escola a arte e o artesanato dessa cultura milenar também eram convidados especiais para o intercâmbio intergeracional – nessa troca de Conhecimentos e Saberes, o nosso convidado de honra foi o grande cacique Senhor Vicente Munduruku, que com tanta generosidade aceitou de transmitir seus conhecimentos, técnicas, ciência, métodologia e métodos de coletar, tratar a matéria e de fazer os Colares Munduruku: uma tradição de séculos, pois cada "animalzinho" trás os espiritos da floresta para humanizar os humanos e ensinar como caminhar la Mãe Terra. O Prof Dr Vicente Munduruku se foi para o lugar dos bons espiritos, mas deixou a força da cultura material e espiritual que acompahara os povos na luta e na proteção da vida no planeta! Adeus aos grandes Guerreiros: o prof Dr Amâncio Ikõ Munduruku, da Aldeia Praia do Mangue, Prof Dr Vicente Munduruku, da Aldeia Sai Cinza, Prof Dr Bernardo Akay e o prof Dr Martinho Borõ Munduruku, da Aldeia Biriba, entre tantos outros. Hoje todos nos Campos de Karosakaibo, junto aos grandes espiritos. Todos são considerados por mim doutores pelo saber que transmititiram de geração em geração e com seus saberes uma nação é sobrevive pela sua lingua, pela sua cultura tradicional, pelas suas técnicas, pelas suas tecnologias ancestrais de economia, de organização social, de organização politica, de saberes espirituais e curativos. Junto-me à todos os Associados do Ipeasa, para manifestarmos a pena de todo o grupo, as condolências à toda a comunidade Munduruku, às familias de seus guerreiros, toda a nossa mais alta estima e afeição."
Dra Soeli Farias Lemoine, Coordenadora do Comitê Científico do IPEASA.org
"Senhor Cacique Vicente Saw, com sua presteza e gentileza sempre acolheu em Sai Cinza as instituições que trabalharam no Magistério Indígena, meu eterno e reconhecimento. Obrigada. Aos professores Senhor Martinho Borõ e Bernado Akay, nosso reconhecimento por enfrentarmos os obstáculos na luta por uma educação escolar indígena, a formação dos professores. Etapas nas quais mais aprendi do que ensinei. Meu esterno agradeçimento."
Profa Dra Regina Juliao
"Deixo aqui o meu até mais ao grande professor Bernardo Akay Munduruku que nos deixou hoje ao qual eu tive o prazer de estudar com ele desde o magistério indígena até o parfor superior na cidade de Jacareacanga. Muitas vezes ele ficava no nosso grupo, uma pessoa simples, sempre queria aprender os conhecimentos dos brancos. Dizia ele que era para o branco não enganar ele. E agora se foi. Vá em paz professor e descanse no lar eterno do Creputia"
Professor Zenildo SAW MUNDURUKU
"Estamos vivenciando momentos muito tristes com essa pandemia com a perda de vários indígena de etnia diversas . Perdemos muitos guerreiros e com estas partidas o que me deixou mas triste foi com súbita morte do meu grande amigo e ex cacique do Mangue. Amâncio Ikon Munduruku. O qual tive a oportunidade de conhecer um pouco do seu trabalho e dedicação com a causa indígena sempre atuante em defesa de seu povo . Amâncio era um profissional da educação muito dedicado um esportista. Uma grande liderança indígena. Conheci o Amâncio na década de 90. E sempre tive por ele grande admiração por sua postura e garra. Uma perda realmente Lamentável."
Professor José de Ribamar Almeida. Gestor da URE 12 ITAITUBA.
Mesa Redonda por meio de Videoconferências em tempos de Pandemia do Covid-19.
A contribuição dos Pesquisadores engajados, Administradores da Educação, Profissionais da saúde e Professores inquietos com os rumos da Ciência, da saúde pública e do bem-estar dos Povos da Amazônia e da comunidade planetária.
"A revolta da natureza contra a cultura do não essencial para a vida no planeta" - Profa Soeli Farias Lemoine - Pós-doutorado associado no Centro de Antropologia Cultural da Universidade Paris Descartes Sorbonne
"O bolsonarismo e o setor educacional brasileiro" - Dra Julia Siqueira da Rocha - Laboratório de Estudos Sociológicos Pierre Bourdieu Universidade Federal de Santa Catarina
Doutorado em Sociologia e História da Educação sob a orientação da Pós Doutora Ione Ribeiro Valle com Estágio doutoral na Université de Strasbourg sob a orientação do Pós Doutor David Le Breton
"Museu Municipal de Itaituba Aracy Paraguaçu" - Profa Regina Lucirene Macedo de Oliveira - Itaituba/PA
"O confinamento junto à natureza" - Profa Sonia Caetano - Faculdade do Tapajós - Itaituba/PA
"Campanha para proteger os Povos Indígenas Munduruku" - Vereadora Ivânia Maria Tosin - Jacareacanga/PA
Doações da Associaçao Batista Suiço-brasileira de Apoio na Amazônia, dirigida pela Dra Marcia Bieri e Pastor Haroldo Bieri.
Vídeo sobre a pandemia do novo coronavírus no estado de Itaituba/Pará/Brasil.
Prof Ribamar Almeida - Itaituba / Pará
O Instituto de Pesquisa em Estudos Culturais e Ambientais Sustentáveis da Amazônia (IPEASA) iniciou através seus membros assossiados e parceiros uma campanha de distribuição e concientização do uso de máscaras em toda sua área de abrangência, com foco nos povos da Amazônia.
As ações foram realizadas inicialmente nas comunidades de Jacareacanga e Itaituba, no estado do Pará/Brasil, mas deve alcançar outras regiões em breve.
De antemão o grupo IPEASA agradece a todos que contribuiram para a realização da campanha e convida todos a participarem das futuras ações.
Sugestão de leitura: A importância do uso da máscara de tecido - Enfermeira Dilma Belém
Fotos da Campanha de Máscaras do IPEASA em Jacareacanga:
Devido à escassez de máscaras cirúrgicas e N95/PFF2, o Ministério da Saúde passou a recomendar que seu uso seja priorizado aos profissionais de saúde, considerando que os serviços de saúde são os locais com maior potencial de concentração de vírus. Mediante ações que visem à proteção de profissionais e pacientes, o Ministério da Saúde passou a orientar, o uso de máscaras de tecido, que funcionam como barreiras na propagação da doença, protegendo assim, você, sua família.
Sempre que for sair de casa devem ser usadas, vale ressaltar que, em alguns municípios tornou-se obrigatório seu uso fora do domicílio. Para sua maior proteção deverá levar consigo um saquinho plástico para guardar após o uso, levar mais de uma máscara, caso seja necessário trocar, pois as mesmas devem ser usadas por até duas horas ou até mesmo, por menos tempo, caso ela fique úmida, sempre retirá-las pegando no elástico pela lateral, sem tocar sua parte de tecido.
Para ser eficiente como uma barreira física, a máscara caseira precisa seguir algumas especificações, que são simples:
A sua utilização impede a disseminação de gotículas expelidas do nariz ou da boca do usuário no ambiente, garantindo uma barreira. Dado que, quanto maior a aglomeração de pessoas, maior a probabilidade de circulação do vírus, o uso das máscaras caseiras faz especial sentido.
Fonte: NOTA INFORMTIVA N° 3/2020- CGGAP/DESF/SAPS/MS
Enfermeira Dilma Belém, Especialista em Urgência e Emergência- COREN/PA 204345.
Artigos públicados pela professora pesquisadora Liz Carmem Silva-Pereira na EXPOPARIS 2019.
O Instituto de Pesquisa em Estudos Culturais e Ambientais Sustentáveis da Amazônia - IPEASA vem através dessa manifestar sua extrema preocupação com a condição de vulnerabilidade dos povos indígenas com relação aos desdobramentos das políticas públicas de desenvolvimento que ocorrem em diferentes espaços de municípios brasileiros, especificamente no Estado do Pará, e que afetam diretamente os povos indígenas Munduruku, Apiaká e Kayabi.
Num momento em que a Amazônia está no centro dos debates políticos e ambientais, o Dia do Índio vem nos alertar sobre a importância de apoiarmos os povos indígenas nesse cenário de pandemia. Mais do que um dia de celebração da diversidade desses povos, é importante nos solidarizarmos em prol da defesa das suas práticas culturais e de suas vidas.
A partir do "I Congresso Indigenista Interamericano", realizado no município de Pátzcuaro, no estado de Michoacán, no México, o dia 19 de abril foi estabelecido como uma data para nos conscientizarmos da importância dos povos que originariamente já habitavam o continente americano. Ao longo dos anos, como as lutas por direitos foram sendo ampliadas, houve avanços em relação às conquistas em diversas áreas como, por exemplo, saúde, educação e território.
Em dezembro de 2000, na cidade de Santiago do Chile, na Conferência das Américas, Conferência Preparatória para a terceira Conferência Mundial contra o Racismo a Discriminação Racial e Intolerâncias Correlatas (África do Sul, Durban, 2001), os indígenas em uníssono aclamaram: “Não somos Índios, somos Povos Indígenas”. Consideramos importante superar a indicação do colonizador que atribuiu a esses povos a mera denominação Índios.
Ressaltamos que o dia 19 de abril é uma data importante no calendário escolar desde que foi instituída como tal, ainda no governo do presidente Getúlio Vargas, e merece ser uma oportunidade para conscientização de todos nós sobre o respeito e a valorização desses povos diferentes entre si e que carregam consigo conhecimentos e práticas tão antigas e importantes para a conservação de vidas em toda sua plenitude.
Ipeasa,
Itaituba, 19 de abril de 2020
Olho pela janela da frente de casa percebo poucas pessoas nas ruas. Todas elas são homens, e me pergunto: onde estão as mulheres? Olho novamente para ver o que fazem lá fora, e evidencio que são os vendedores de lanche em suas bikes, os frentistas do posto de gasolina, o dono da mercearia da esquina, motoboys passando velozmente, homens indo e vindo. Não há crianças passando para a escola e é raro ver pessoas idosas na rua. Será que todo mundo está em casa e só ficaram alguns homens nesse espaço? Retorno aos meus pensamentos e busco explicações para tal situação. Mulheres em confinamento devido ao que foi estabelecido para efetivar o isolamento social? Onde estão as mulheres?...
Esta é uma pequena parte do texto "Onde estão as mulheres? Desigualdades sociais em tempos de Corona Vírus", escrito pela antropóloga assossiada do IPEASA, a Sra. Denise Machado Cardoso.
Consultora Científica do Ipeasa
O texto é uma reflexão sobre o momento atual cuja pandemia provocada pelo Corona Vírus (COVID-19) está provocando mudanças no comportamento da sociente em todo o mundo.
O texto completo pode ser encontrado no arquivo para download abaixo:
A Faculdade do Tapajós, em Itaituba/PA, lançou a quinta edição de sua revista acadêmica, a Boyrá.
O nome Boyrá é uma palavra feminina de origem indígena (Tupi) que significa objeto precioso, colar de contas, joia, coisa preciosa. Construindo uma analogia entre o significado do nome Boyrá com o propósito da Revista, esta, sem dúvida, se traduz também enquanto um objeto preciso para a ampliação do conhecimento.
A Revista é um esforço conjunto de professores da Graduação e da Pós-Graduação, para que a publicação possa divulgar a produção científica da instituição, além de estimular e desenvolver o intercâmbio entre pesquisadores, docentes, discentes e profissionais atuantes.
Para baixar a revista digital, acesso o link abaixo:
Outras Edições da Revista: https://www.faculdadedotapajos.edu.br/revista-boyra/
O Instituto de Pesquisa em Estudos Culturais e Ambientais Sustentáveis da Amazônia (IPEASA), através de seus pesquisadores colaboradores, torna público o presente CONCURSO DE FOTOGRAFIA a ser apresentado durante o III COLÓQUIO INTERNACIONAL DE ITAITUBA-PA e convidam os interessados a apresentarem propostas nos termos estabelecidos em seu regulamento.
As imagens produzidas deverão levar em consideração os seguintes princípios:
Cronograma:
Descrição | Data |
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Publicação do Regulamento | 25/03/2020 |
Inscrições e envio das produções fotográficas | 01/04 a 31/07/2020 |
Avaliação pela Comissão Julgadora | 03 a 07/08/2020 |
Divulgação do resultado final no site do IPEASA | 07/08/2020 |
Exposição e premiação | Durante o III Colóquio Internacional de Itaituba, com data a definir |
A melhor fotografia será premiada com medalha e certificado durante a realização do o III Colóquio Internacional de Itaituba.
Além da produção premiada, serão selecionadas até 9 (nove) outras fotografias para exposição ao longo do evento.
INSCRIÇÕES, CLIQUE AQUIO IPEASA, através de seus parceiros e colaboradores, promoverá um Passeio Arqueológico na Comunidade de Santarenzinho.
Data de Saída: 23 de Agosto de 2020
Local de Saída: Porto de Itaituba
Valor por pessoa: R$ 80,00
Reservas: (93) 991652323
Em 2019, de 23-30 de setembro, o IPEASA, em parceria com outras instituições, promoveu uma jornada de estudos sobre o tema "DEFLORESTAÇÃO NA AMAZONIA BRASILEIRA E OS IMPACTOS AMBIENTAIS SOBRE OS POVOS DA FLORESTA".
Para saber mais sobre o evento, clique aqui.
Comitê científico da exposição coordenado por: Valérie Robin Azevedo e Marie Samaum
SÉTIMA ARTE E EDUCAÇÃO: a utilização e possíveis contribuições do cinema no processo de ensino e aprendizagem no ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA Campus Itaituba
Data da Defesa: 2018
Orientador(a): Sônia Maria Caetano
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA COMO SUPORTE METODOLOGICO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA, COM ALUNOS DE DUAS TURMAS DO 2º ANO DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO, ITAITUBA – PARÁ.
Data da Defesa: 2019
Orientador(a): Dra. Sônia Maria Caetano
E-book formado a partir dos painéis apresentados na exposição internacional de jornada de estudos realizado na universidade Paris-Descartes.
São 22 posteres em idioma francês e 26 posteres em inglês.
Data da Exposição: 23 a 27 de setembro de 2019
Local: Hall da universidade Paris-Descartes
Organizadoras da Exposição: Valérie Robin, Marie Salaün, Maria Lemoine
Organizadoras da E-book: Denise Machado Cardoso, Maria Soeli Farias Lemoine
Conferência realizada em Paris para apresentação do Museu Aracy Paraguassu pela Profª Regina Lucirene Macedo